Mudamos os Consumidores ou mudamos Nós?
Nos últimos anos, houve uma autêntica revolução no setor das embalagens no Brasil, em especial nas embalagens de produtos destinados ao consumidor. Re? etindo a abertura econômica e a maior competição que se instalou no mercado, nossas embalagens incorporaram novos materiais e novas tecnologias, igualando-se ao que existe de mais avançado em todo o mundo, e dando origem a um setor industrial que produz hoje R$ 38 bilhões por ano. Por si só, isto bastaria para demonstrar que a embalagem se transformou em fator competitivo essencial para o sucesso do negócio. As empresas ainda reclamam do custo das embalagens, mas reconhecem o seu papel no posicionamento dos produtos e na comunicação com o mercado. Quando se sabe que até 92% dos produtos vendidos em supermercados não são anunciados,
percebe-se como é importante a comunicação com o consumidor através da embalagem. Compreende-se, portanto, que a embalagem não pode mais ser tratada como um elemento da logística do produto, ou da estratégia de marketing, isoladamente. Ela envolve tudo isso e muito mais. Nas páginas que se seguem, em vários artigos, entrevistas e debates, especialistas defendem a tese da coordenação estratégica do papel da embalagem, transformando-a em elemento essencial para a sobrevivência da empresa. A ESPM apóia esta tese, e o nosso Núcleo de Estudos da Embalagem fará disto a sua bandeira, integrando todos os elementos que constituem a cadeia produtiva da embalagem em nosso país.
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