quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Edição da Revista da ESPM sobre embalagem

Editorial

Mudamos os Consumidores ou mudamos Nós?

Nos últimos anos, houve uma autêntica revolução no setor das embalagens no Brasil, em especial nas embalagens de produtos destinados ao consumidor. Re? etindo a abertura econômica e a maior competição que se instalou no mercado, nossas embalagens incorporaram novos materiais e novas tecnologias, igualando-se ao que existe de mais avançado em todo o mundo, e dando origem a um setor industrial que produz hoje R$ 38 bilhões por ano. Por si só, isto bastaria para demonstrar que a embalagem se transformou em fator competitivo essencial para o sucesso do negócio. As empresas ainda reclamam do custo das embalagens, mas reconhecem o seu papel no posicionamento dos produtos e na comunicação com o mercado. Quando se sabe que até 92% dos produtos vendidos em supermercados não são anunciados,
percebe-se como é importante a comunicação com o consumidor através da embalagem. Compreende-se, portanto, que a embalagem não pode mais ser tratada como um elemento da logística do produto, ou da estratégia de marketing, isoladamente. Ela envolve tudo isso e muito mais. Nas páginas que se seguem, em vários artigos, entrevistas e debates, especialistas defendem a tese da coordenação estratégica do papel da embalagem, transformando-a em elemento essencial para a sobrevivência da empresa. A ESPM apóia esta tese, e o nosso Núcleo de Estudos da Embalagem fará disto a sua bandeira, integrando todos os elementos que constituem a cadeia produtiva da embalagem em nosso país.

Francisco Gracioso

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